Os corredores de ônibus de Curitiba foram idealizados pelo arquiteto e urbanista Carlos Ceneviva e implantados pelo prefeito Jayme Lerner, a partir de 1974, e consiste de corredores segregados, com estações de pré-embarque e cobrança da tarifa antes do embarque dos passageiros.
O sistema criado em Curitiba inspirou soluções que se esparramaram pelo mundo, sendo hoje denominado de Bus Rapid Transit - BRT.
Uma de suas inovações foi o piso elevado dos ônibus alinhado à plataforma das estações "tubo", como ilustra a foto.
O princípio adotado em Curitiba foi o de linhas estruturais, com maior capacidade de transporte, alimentadas por linhas de ônibus convencionais, com onibus circulando de forma totalmente segregada do tráfego geral da via.
Pela influencia em pelo menos duas centenas de cidades no mundo, o BRT curitibano, sigla para Bus Rapid Transit, aparece em 33º lugar, ao lado de iniciativas que moldaram transformações globais como a World Wide Web e o Projeto Genoma
https://www.gazetadopovo.com.br/haus/arquitetura/instituto-global-elege-brt-de-curitiba-um-dos-50-projetos-mais-influentes-dos-ultimos-50-anos/O Sistema MOVE é composto de 16 linhas troncais, 73 linhas alimentadoras e 13 outras linhas que se integram nas estações de transferência.
O MOVE possibilita, entre inúmeros itinerários, que o usuário vá de um bairro na região de Venda Nova para um destino na região sul pagando apenas uma tarifa.
Com a implantação do MOVE em 2014 as integrações ficaram ainda melhores, mais rápidas com o embarque pré-pago e as estações de transferência, e conectando diversas estações: Venda Nova, Vilarinho, Pampulha, São Gabriel, Barreiro e José Cândido. Dentro do sistema MOVE, mesmo o usuário que não possui o cartão BHBUS, tem o direito à integração, visto que a troca entre ônibus é realizada em ambientes de área paga. Além dessa pluralidade de caminhos pela cidade, a integração do transporte coletivo municipal ainda gera economia para os usuários.
https://prefeitura.pbh.gov.br/bhtrans/informacoes/transportes/onibus/rede-de-transporte/MOVE/como-utilizarO BRT de Campinas compreende 3 linhas, numa extensão total de 36,6 km:
O Corredor Campo Grande começa no Terminal Mercado, passa próximo à Rodoviária, depois pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos ) e segue pela Avenida John Boyd Dunlop a partir do Jardim Aurélia. Ele vai até o Terminal Itajaí, totalizando 17,9 km.
O Corredor Ouro Verde parte do Terminal Central e percorre as avenidas João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, totalizando 14,6 km.
O Corredor Perimetral liga os corredores Campo Grande e Ouro Verde. Os 4,1 km do Perimetral passam pelo leito do VLT, entre Vila Aurocan e Campos Elíseos.
Na foto, a Estação Florence. Como outros BRTs, os ônibus circulam em via totalmente segregada, as estações tem plataforma nivelada com o piso dos ônibus, portas automáticas que só abrem quando o onibus aciona a abertura de portas e a cobrança da tarifa é ao entrar na estação, antes de embarcar no ônibus.
http://www.emdec.com.br/eficiente/sites/portalemdec/pt-br/site.php?secao=brt-campinas